domingo, 14 de agosto de 2011

Praia da Educação


No dia 13 de agosto, manifestantes do Fora Lacerda, apoiadores e grevistas da educação marcaram um encontro na Praça da Estação para protestarem contra os desmandos do Lacerda e do Anastasia. Clique aqui para ver mais fotos.
Os movimentos sociais que apóiam a luta dos/as professores/as distribuíram a moção de apoio à greve e o material da campanha MEXEU COM OS PROFESSORES, MEXEU COMIGO.

Moção de apoio aos servidores e servidoras da Educação do Estado de Minas Gerais
Apesar da Lei Federal No 11.738/08 definir que o Piso Salarial Profissional Nacional dos Trabalhadores em Educação é de R$1.597,87, os contracheques comprovam que Minas Gerais paga, hoje R$369,89 para um professor da educação básica. A lei é clara ao dizer que o piso é o vencimento básico do trabalhador e o Supremo Tribunal Federal tem o mesmo entendimento, mas o Estado mantém a distorção, apresentando valores que não correspondem à realidade.
Diante desta injustiça, os sindicatos que subscrevem esta moção manifestam total apoio aos trabalhadores e trabalhadoras em greve desde o dia 8 de junho para denunciar o baixo salário pago no Estado e reivindicar o Piso Nacional, como determina a lei.

Reforçamos, também, a denúncia do SindUTE/MG de que Minas não aplica o mínimo estabelecido pela legislação em educação – 25% da arrecadação estadual. Se avaliada a Receita Corrente Líquida, nos últimos 9 anos Minas reduziu drasticamente os investimentos em educação. Em 2001, o Estado investia 30,57% no ensino e em 2010 este percentual caiu para 16,08%¨. Neste período, trabalhadores em educação acumularam perdas.

O autoritarismo do governo penaliza, também, outras categoria como os eletricitários, os fiscais da Receita Estadual, os trabalhadores do saneamento básico, da segurança pública e da saúde, dentre outros. Os movimentos sociais e estudantis também sofrem com a intolerância de um governo neoliberal que não respeita os estudantes, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o Movimento dos Atingidos por Barragem (MLB), dentre outras entidades.

Lembramos que a recusa do governador mineiro, que é ex-professor universitário, em negociar com os trabalhadores em greve apresenta o risco da perda do ano letivo dos alunos, o que é lastimável. Além disso, o governo coloca Minas na contramão da necessidade emergente do Brasil. O país desenvolve suas relações democráticas e a educação se torna essencial, enquanto o autoritarismo e a truculência na relação com os trabalhadores se tornam inaceitáveis.

Reafirmamos nosso irrestrito apoio à luta dos trabalhadores da educação e reivindicamos a abertura do diálogo, pautado pelo respeito e liberdade sindical, com o Estado cumprindo seu papel de negociar e administrar conflitos, sem jamais tentar impor condições.

MEXEU COM OS PROFESSORES, MEXEU COMIGO!!!
 ABEF, AMES-BH, Ascobom, Ascom/Ipsemg, Aspra, Assembléia Popular, Astra, Astromig, Bloco Minas sem Censura, Brigadas Populares, CACS, CNTE, CNTI/MG, CRB, Conlutas, CTB Minas, CUT Minas, DACS – PUC/ANECS, FNU – Federação Nacional dos Urbanitários, Grêmio Estudantil do Estadual Central, Levante Popular da Juventude, Movimento  dos Atingidos por Barragens – MAB, Marcha Mundial das Mulheres, MLB, Movimento dos Trabalhadores Desempregados – MTD, Movimento Luta de Classes, Movimento Pró-Metrô, MST, MTA, PC do B, PCR, Porta Minas Livre, PSOL, PT, Senge-MG, Sinarq, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Metalúrgios BH/Contagem, Sindicato dos Psicólogos, Sindicato dos Rodoviários, Sindicato dos Securitários, Sindados, Sindágua, Sindfisco, Sindgasmig, Sindibel, Sindeletro, Sindimetro, Sindipetro, Sindmassas, Sindpol, SindRede, SindSaúde, Sinpro Minas, Sintest, Sinttel-MG, Sitraemg, UJR, UJS, União Estadual dos Estudantes – UEE.

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