segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Carta de funcionários demitidos e vítimas de assédio moral do SindREDE-BH

Em meados de 2011 informamos na reunião de representantes a situação de assédio moral vivenciada pelos funcionários do SindREDE-BH. Na ocasião, a “diretoria” assumiu publicamente que conversaria com os funcionários para resolver os problemas. Não tivemos mais notícias até que começaram as demissões e o aparelhamento de nossa entidade.
Leia abaixo a carta de funcionários demitidos e vítimas de assédio moral do SindREDE-BH.

TEMOS DIGNIDADE E MERECÍAMOS MAIS RESPEITO
TRABALHADORES injustiçados decidem tornar publico fatos que viveram cotidianamente no Sindicato dos TRABALHADORES. Eles são contraditórios com os conceitos e objetivos de uma entidade sindical e afrontam a dignidade da pessoa humana na medida nos submetia a opressão e as mais diversas formas de humilhação.
Sempre procurávamos prestar bons serviços e atender bem os trabalhadores da educação de Belo Horizonte, pois reconhecíamos na categoria virtudes de profissionais que desempenham serviços que valorizam a população e ampliam possibilidades, principalmente daquela parcela que vive nas periferias e enfrentam muitas dificuldades na vida.
Mas apesar do nosso esforço, nos últimos meses fomos vitimas de algo também vivido pela categoria em seu local de trabalho, o assedio moral. A diretoria do SindREDE-BH, como responsável e a diretora administrativa como executora tratam com desrespeito e discriminação a maioria dos funcionários do sindicato, provocando desgastes emocionais que ocasionam licenças médicas por situações de stress. Esse tratamento é muito semelhante aquele dispensado pela SMED aos professores.
Entre os fatos indignos:
Desqualificação dos trabalhos, ameaças nos corte das conquistas estabelecidas em acordos coletivos de trabalho. Atualmente A diretora cruel não circula mais entre os funcionários, não dá ordens pessoalmente, mas dentro de sua casa ela comanda todo o grupo, além da conta bancária do sindicato, pois tem o gerenciador financeiro do Banco do Brasil instalado em seu computador e continua fazendo suas maldades  sem dar as caras. As demissões foram assinadas por ela. Que poder!
A diretoria do SindREDE-BH alterou, sem justificativa, o funcionamento interno do sindicato, colocando no financeiro uma funcionária sem experiência no setor, proibindo que a mesma fosse auxiliada pela funcionária que desde a gestão de 1995 tem sido responsável pelo administrativo-financeiro da rede municipal. O fato caracteriza uma perseguição. Em apenas dois meses sem nenhuma experiência no setor financeiro, a funcionária teve vários problemas com a  administração da dita diretora.  Abusando das suas atribuições, a diretora administrativa do sindicato, cometeu um ato que desonra a pessoa humana, ao rasgar um cheque preenchido pela funcionária na frente de outros membros da diretoria dizendo não estar de acordo com a sua vontade. Conclusão: A diretora colocou a funcionaria inexperiente no setor e sem  treinamento. Assedio Moral – consta na cartilha do SindREDE-BH. Demitida ao retornar de licença INSS e em tratamento psiquiátrico e ao denunciar a todos da diretoria os abusos de assedio moral, bem como, o comportamento da diretora responsável pelo financeiro ao lidar com o dinheiro da categoria como se fosse o dela. 
Reclamações constantes em relação à limpeza do sindicato, como se os funcionários fossem únicos responsáveis pela sujeira, ou como na escravidão tivéssemos que nos humilhar com um pano permanente na mão. O sindicato é emprestado constantemente para outras entidades, o movimento constante de pessoas nos salões, corredores e banheiros dificulta a limpeza que é feita por apenas uma funcionaria. Demitida ao retornar de licença INSS com inflamação no ombro – bursite, comprovado por exame de ressonância magnética.
Preconceito em relação ao funcionário da recepção, que é homossexual assumido. Ao entregar à citada diretora acima uma correspondência, que não abriu, e ver que o tema era a solicitação de apoio à Marcha LGBT, afirmar diante dele, que é contra este tipo de movimento, ridicularizando as reivindicações apresentadas. Vale ressaltar que o SindREDE-BH além de sempre ter apoiado o movimento LGBT, definiu no último congresso a constituição de um coletivo específico para tratar da temática da sexualidade humana. Demitido logo após denúncia à diretoria do SindREDE-BH.
A diretora do Administrativo Financeiro ridiculariza permanentemente o adoecimento dos funcionários, provocado pelos desgastes emocionais que ocasionam licenças médicas por situações de stress, não passam de “piti”. Este tratamento é muito semelhante aquele dispensado pela SMED aos professores. Encontra-se com ela uma fita gravada pelo condomínio do edifício Dantes com cenas em que a ex-funcionaria do financeiro contratada em 1995, passava mal devido às agressões psicológicas sofridas pela cruel diretora.
Recentemente a mesma diretora acusou, injustamente, uma funcionária , que trabalha com a rede municipal desde 1996, de roubar um brinde do jornal O Tempo, entregue ao sindicato. Na ocasião a funcionária solicitou que fosse realizada denúncia junto à polícia para investigação. Entretanto, a diretoria optou por constituir uma comissão interna, formada pelos conselheiros fiscais para investigar o fato. Foi dado um ponto final nas investigações. Mas o constrangimento ficou.
Desde que assumiram a direção do SindREDE-BH, já demitiram 04 e contrataram 05 pessoas.
Sabemos que as nossas denuncias mostram fatos indesejáveis para todos nós, mas decidimos levá-los à categoria. E quem sabe até à IMPRENSA.
O direito ao trabalho vem definido na Constituição Federal como um direito social, sendo proibido qualquer tipo de discriminação que tenha por objetivo reduzir ou limitar as oportunidades de acesso e manutenção do emprego.

O medo ronda os funcionários: Demissão!!! Quem será o próximo???
Achávamos que Também fazíamos parte dessa
REDE que não se Rompe e não se deixa Abater

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Projeto de alteração do cargo de educador infantil e reunião 31 de janeiro

O prefeito Márcio Lacerda apresentou pessoalmente um projeto de lei as diretoras e vice-diretoras da regional Noroeste sobre o cargo de educador infantil, com alguns poucos pontos favoráveis. Ainda estamos tentando uma copia para analisa-lo com cuidado, mas não responde todas as nossas expectativas, principalmente no aspecto do plano de carreira, nossa principal reivindicação. Fiquem atentas, pois marcaremos uma reunião ainda nas ferias para discutir o projeto e as estratégias com relação a ele. Este projeto e a resposta da PBH com relação ao inquérito do MP.
Assim q conseguirmos a copia, espero q ainda hj, repassamos mais informações.
Estamos convocando uma reunião para o dia 31 de janeiro, as 16 horas, na UMEI Carlos Prates, para discutirmos o projeto e estratégias para a nossa luta pela unificação da carreira docente na PBH.
Abraços,
Thaís, Cristiane e Antonieta